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Acorda. Está na hora de ressuscitar desse teu sono profundo onde entendes a inércia de um cérebro vazio. Levanta esse corpo ferido pelas ilusões pelas quais te apaixonaste. O sangue que circula dentro de ti é frio, muito mais gelado do que o chão onde caiste e permaneces. Milhares de palavras e histórias estão à tua espera para serem escritas. Estas e tantas outras. Não podes falhar. Quem te pintou de negro estava enganado. Tapou os olhos com as mãos ao deparar-se com a tua luz e acabou por ver em ti a sua própria escuridão. Não queiras agora abandonar a poesia. Ela não te abandonou. A poesia és tu assim como tu és poesia. E aqui está a tua página onde te vais escrever a cada dia que passa.

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